domingo, 24 de junho de 2012

Reciclagem de Lixo Eletrônico

Boa Noite, Galera

Duas noticias que achei muito interessante sobre reciclagem de materiais eletrônicos aqui no Rio Grande do Sul, são antigas mais vale a pena conferir:

- O que se pode obter com lixo eletrônico:
Reciclagem de sucata eletrônica permite obtenção de matéria-prima nobre
Publicado em por André 

Computadores, aparelhos de televisão, rádios e celulares carregam muito mais que utilidades e facilidades: quase todos os metais da tabela periódica podem ser encontrados em placas de circuito impresso que compõem equipamentos eletroeletrônicos em geral. Preocupado em impedir que esses metais retornem ao meio ambiente de forma inadequada, o engenheiro Hugo Marcelo Veit desenvolveu um processo inédito para reciclar sucatas eletrônicas, que envolve métodos mecânicos (magnéticos e eletrostáticos) e eletroquímicos. O trabalho foi realizado dentro do programa de pós-graduação em ciência dos materiais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
“Das placas podemos obter, entre outros elementos químicos, estanho, níquel, ouro, paládio, alumínio, chumbo e, principalmente, cobre”, explica Veit. Segundo o pesquisador, de uma tonelada de sucata é possível reaproveitar 53 kg de cobre, propiciando uma economia relevante. “Além de recuperar cobre, que é um metal caro, impedimos, por meio da separação, que o chumbo contamine o ambiente”, completa.
O processo começa com a separação de materiais que contêm substâncias corrosivas, como baterias, e em seguida as placas passam por rotores dotados de facas de aço. A sucata é moída duas vezes até que todos os pedaços fiquem com menos de 1 mm. Segundo Veit, a moagem libera os metais – faz com que os materiais polímeros e cerâmicos deixem de envolvê-los. Depois o pó é peneirado para uma primeira separação, chamada de granulométrica. Em geral os metais são mais grossos que as outras substâncias.
Ferro e níquel são, então, retirados da mistura por meio magnético, e os polímeros e cerâmicos, por não serem condutores, acabam completamente separados no processo eletrostático. O passo seguinte é a dissolução dos metais em ácido sulfúrico para transformá-los em íons, aos quais é aplicada uma diferença de potencial capaz de provocar o depósito de um elemento específico, como, por exemplo, o cobre. Veit explica que cada metal tem um potencial elétrico característico. Portanto, a aplicação de uma corrente elétrica específica faz com que uma substância se deposite, enquanto as outras continuam em solução.
A solução é encerrada em uma espécie de caixa, na qual uma das paredes é um catodo (pólo negativo) e outra é um anodo (pólo positivo). Nesse caso, o catodo é uma chapa de cobre e, quando a solução é submetida a uma corrente elétrica, os íons de cobre se depositam na forma sólida sobre a chapa. O processo leva cerca de quatro ou cinco horas e até agora só foi feito em escala laboratorial.
Aplicação prática
A pesquisa provou que, com a reciclagem, é possível obter cobre com 99% de pureza, a um custo equivalente ao da retirada do cobre da natureza. O processo traz inegáveis benefícios para o ambiente, uma vez que reduz a necessidade de extração do cobre e retém no laboratório metais pesados como o chumbo, cuja dispersão na natureza é muito nociva.
Como o processo nunca foi aplicado em escala industrial, não é possível estimar suas vantagens econômicas. Segundo Veit, não existe uma legislação específica que obrigue as empresas a encontrar um destino adequado para esse tipo de sucata. Por isso a iniciativa privada não tem interesse em adotar o processo em seus laboratórios.
A pesquisa de doutorado de Veit – orientada pela engenheira Andrea Moura Bernardes, do Departamento de Materiais da UFRGS – foi premiada, na categoria Graduado, na última edição do Prêmio Jovem Cientista, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Para o pesquisador, a premiação, em março passado, foi um grande estímulo para levar seu estudo adiante. Veit já tem em mente um novo projeto: ampliar a pesquisa para a reciclagem do produto inteiro e não só das placas. Seu próximo passo será estudar os telefones celulares.


- Evento que recolheu lixo eletrônico para reciclagem:

Evento no RS deve recolher 40 toneladas de lixo eletrônico
08 de setembro de 2011 16h02 atualizado às 16h32

Em 2010, primeira edição do evento recolheu 14 toneladas de sucata eletrônica
Foto: PMPA/Divulgação
Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, será palco no sábado da 2ª Feira de Descarte de Equipamentos Eletrônicos, com expectativa de arrecadar cerca de 40 toneladas de lixo eletrônico. A iniciativa da prefeitura da capital gaúcha em parceria com a Federação do Comércio de Bens e Serviços do estado (Fecomércio-RS) receberá a sucata eletrônica na Usina do Gasômetro, no bairro Centro Histórico, entre 9h e 18h.
A primeira edição do evento, em 2010, recolheu 14 toneladas de equipamento, volume que deve triplicar neste ano. Em 2011, uma novidade é a inclusão de itens como celulares, câmeras digitais e baterias na lista de material que pode ser entregue. Todos os artigos serão recolhidos pelas empresas IZN Recicle Brazil e Trade Recycle, que fazem transporte, triagem e desmanufatura do lixo eletrônico.
Outra atração que estréia na 2ª Feira de Descarte de Equipamentos Eletrônicos é a exposição itinerante Ciclo da Reciclagem Tecnológica, que mostra através de painéis e fotos como é o fluxo econômico da reciclagem. A mostra ecoa a intenção da administração municipal de transformar a coleta e o correto direcionamento da sucata eletrônica uma atividade econômico na cidade, com a criação de mais pontos fixos de recolhimento do material, além do incentivo à instalação de indústrias de reciclagem de itens eletrônicos.
Além da ação da prefeitura da capital gaúcha, a Fecomércio-RS também realiza campanha de coleta de equipamentos eletrônicos já fora de uso. A ação, realizada em mais de 100 municípios do estado sulista, vai até 30 de setembro.
 

http://tecnologia.terra.com.br/tecnologia-verde/noticias/0,,OI5337448-EI18550,00-Evento+no+RS+deve+recolher+toneladas+de+lixo+eletronico.html

 E duas Empresas aqui no Rio Grande do Sol que trabalham com reciclagem de Lixo Eletrônico:






Gestão de Resíduos Eletrônicos
http://www.traderecycle.com.br/empresa/









Gerenciamento de Resíduos Tecnológicos


Cláudio Lopes
Josué Schulz

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